Cristiane Acosta

A CONCIÊNCIA HISTÓRICA ATRAVÉS DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL LOCAL

 

Cristiane Acosta

 

Cada aluno aprende de uma forma, então não existe uma forma didática que terá êxito com todos os estudantes, onde se recuperará os dados de memória para interpretar o presente e atingir um nível de consciência histórica, esse processo se faz de forma lenta, sendo uma operação do pensamento, propiciando assim práticas futuras nessa direção.

 

A disciplina de história é construída todos os dias, a “história pode ser aprendida dos mais diversos modos e com os mais diversos conteúdos” (Rüsen, 2007, p. 92), todo dia um fato novo pode entrar na história do “livro didático”, mas as “histórias” locais, muitas vezes, onde os alunos nasceram não é tão atrativa como a história de outro país, isso precisa ser resgatado, a história local deve ser tão importante quanto outras histórias estudadas nos livros didáticos. Sobre o aprendizado em história, Rüsen (2007) analisa que:

 

“[...] não é nada fácil apontar as capacidades exatas que se adquiriu pelo aprendizado da história. Curiosamente, a didática da história ainda não debateu seriamente em que comportamento de uma pessoa se poderia identificar que ela adquiriu uma consciência histórica desenvolvida, enfim, que ela aprendeu história. [...] que ocupação com o passado não é um processo de aprendizado? Como aprender também pode significar a obtenção de novo saber, é possível considerar como aprendizado um programa de televisão, que aborde temática histórica e que transmita informações (objetivamente corretas), na medida em que essas informações são apreendidas e armazenadas de algum modo na consciência histórica. Uma mera repetição do que já sabe não seria um processo de aprendizado. Operações da consciência histórica ou outras maneiras de ocupar-se da história podem ser distinguidas, ponderadas e ordenadas segundo intensidades diversas de aprendizado. [...].” (RÜSEN, 2007, p. 105).

 

Para os alunos, muitas vezes, é mais fácil compreender conceitos históricos a partir de seu conhecimento prévio, ainda mais se esse conhecimento prévio está relacionado à sua vivência histórica no “lugar” onde morou a vida toda, e onde a sua família construiu suas histórias, “a preservação, a classificação ou o tombamento de objetos móveis e imóveis decorre do significado simbólico que atribuímos a eles”. (CAMARGO, 2002, p. 29).

 

O lugar está estritamente relacionado à memória social, visto que, o que embasa o seu conceito é a relação de afetividade com o espaço em questão, esse “lugar” se torna um patrimônio cultural através da coletividade da memória gerada pelos grupos sociais que vivenciaram suas atividades nesse espaço urbano. O monumento é “tangível”, mas a memória em si é intangível, uma data comemorativa ou um evento é que gerará essas memórias, coletivas ou não. Sobre esse patrimônio cultural, Duarte (2009) cita:

 

“[...] o patrimônio cultural construído como a materialização de valores simbólicos de um recorte da memória social que deve ser constantemente lembrado e respeitado por todos aqueles que vivem em determinada porção do espaço, que vivem sob este território urbano.” (DUARTE, 2009, p. 166).

 

Essa valorização do espaço histórico cultural pode ser realizado em sala de aula durante as aulas de história, nesse sentido, é um grande desafio tornar os monumentos parte integrante na memória social, onde muitos desses monumentos são destruídos pela população contemporânea por não possuir significados de “lugar” para eles, ou seja, não apresentar sinônimo de afetividade, como analisa Camargo (2002):

 

“[...] da mesma forma que os monumentos são destruídos por motivos ideológicos, isto é, constituem-se símbolos que se quer apagar da memória, os monumentos históricos são a outra face da mesma moeda, são símbolos que se quer perpetuar. O nexo da questão está em conhecer o sentido da sua construção histórica para aprender o seu significado simbólico. Um dado muito importante: toda a qualquer produção artística também é, necessariamente, uma produção histórico-social.” (CAMARGO, 2002, p. 25-26).

 

O patrimônio de uma cidade deve ser reconhecido por seus habitantes constituindo uma memória viva e deve ter proteção especial por parte dos governantes da cidade, não basta apenas estar enraizado nas memórias e sim também preservado para que as próximas gerações vejam e formem também as suas identidades com a cidade.

 

Para Rüsen (2007), apenas repetir o que foi passado, pelo professor, não gerará o processo de aprendizagem. Alguns patrimônios históricos culturais são tangíveis, eles estão associados a sociedade nos centros urbanos que se destacam pelos acervos patrimoniais, e o estudo da história local colabora para os processos de ensino-aprendizagem de história. Sobre essa relação sociedade e espaço urbano Monastirsky (2009) cita que:

 

“A própria relação do espaço com a sociedade, passando pela memória, torna-se um traço a ser considerado. Há, portanto, uma história/memória de um espaço, por sua genealogia e o resultado da história das relações desse espaço com a sociedade. E esses espaços associam-se à sociedade e se destacam no meio urbano especialmente por apresentarem um suporte patrimonial – seja ele material e/ou intangível.” (MONASTIRSKY, 2009, p. 324).

 

O pensamento de Monastirsky corrobora com Fonseca (2003, p. 64) que salienta que “é necessário pensar na produção de patrimônios culturais não apenas como a seleção de edificações, sítios e obras de arte que passar a ter proteção especial do Estado [...]”, ou seja, as vivências desses alunos no contexto da cidade sua identidade criada a partir da convivência no acervo patrimonial de onde mora.

 

As construções estão estritamente relacionadas entre o homem e o meio em que estão inseridos, os alunos não transformaram o meio através de novas construções, mas apresentam memória afetiva dos locais históricos de seu município, pois estão praticando as suas vivências ali. Essa ideia é reforçada com o pensamento de Tomaz (2010) que salienta:

 

“[...] o estudo do patrimônio cultural promove a valorização e consagração daquilo que é comum a determinado grupo social no tempo e no espaço. Esse patrimônio compreende três grandes categorias: a primeira engloba os elementos pertencentes à natureza, ao meio ambiente; a segunda refere-se ao conhecimento, às técnicas, ao saber e ao saber-fazer; a terceira trata mais objetivamente do patrimônio histórico, que reúne em si toda a sorte das coisas, artefatos e construções resultantes da relação entre o homem e o meio ambiente e do saber-fazer humano, ou seja, tudo aquilo que é produzido pelo homem ao transformar os elementos da natureza, adequando-os ao seu bem-estar.” (TOMAZ, 2010, p. 4).

 

Os patrimônios históricos de várias cidades estão disponíveis para visitação, transformados muitas vezes em museus, auxiliando na preservação desses bens. As memórias estão em constante construção a partir dos novos grupos sociais que vão se inserindo no meio urbano, modificando essa relação de afetividade dos patrimônios culturais e construindo novos, “o entusiasmo pela preservação nasce da necessidade de ter objetos tangíveis nos quais se possa apoiar o sentimento de identidade”. (TUAN, 1983, p. 217).

 

É importante que o professor investigue em suas aulas a importância que os alunos atribuem ao conhecimento histórico, se eles se identificam com os patrimônios históricos e culturais do município onde residem a fim de instigar esse conceito de “identidade” através de uma consciência histórica, mas vale ressaltar que ela não ocorre do dia para noite, mas sim de uma forma contínua, como afirma Barom (2014):

 

“A história no ambiente escolar deve formar a consciência histórica do aluno, ou a consciência histórica cultural/social do aluno deve ser levada em consideração na sua produção de sentido na vida prática, inclusive na própria compreensão da História ensinada no ambiente escolar. O que não significa que estas duas possibilidades não possam coexistir, ou se articular. Mas que, como ponto de discórdia entre estas duas possibilidades parece estar a dualidade saber X não saber, consciência X ignorada, cabendo a escola a promoção/desenvolvimento desta consciência.” (BAROM, 2014, p. 29-30).

 

Corroborando com o pensamento do autor, Lourençato e Cainelli (2015) apresentam uma pesquisa investigativa acerca dos conceitos históricos estabelecendo as relações entre a história ensinada e a vida prática dos alunos, afirmando que “a consciência histórica não é formada apenas pela escola ou pelas disciplinas que estudam, pois ela é influenciada pela vida prática dos sujeitos, pela família, meio social em que vivem, por meio de suas leituras e dos meios de comunicação.” (LOURENÇATO; CAINELLI, 2015, p. 411).

 

É imprescindível para a sociedade que os patrimônios de uma cidade sejam preservados, favorecendo assim a identidade coletiva do grupo, mas para tanto a importância da consciência histórica fica cada vez mais evidente, principalmente em sala de aula. Sobre a consciência histórica Cerri (2001) faz uma observação sobre a teoria de Rüsen:

 

“[...] a consciência histórica não é meta, mas uma das condições da existência do pensamento: não está restrita a um período da história, a regiões do planeta, as classes sociais ou a indivíduos mais ou menos preparados para a reflexão histórica ou social geral.” (CERRI, 2001, p. 99).

 

Esse entendimento do mundo, como esses jovens “operam” a utilização do passado “como um filtro, a consciência histórica regularia as intensões de futuro e as ações no presente a partir dos conteúdos e experiências rememoradas do passado”. (BAROM, 2017, p. 172).

 

Cabe aos jovens manter a “alma” dos patrimônios históricos culturais vivas, por isso a importância, e o conhecimento acerca dos bens culturais da cidade por esses jovens é tão relevante para as gerações futuras, se eles não preservarem, as próximas gerações não conhecerão a história de sua cidade através dos bens materiais ou imateriais, por isso deve-se ser trabalhado o tema durante as aulas de história.

 

Sobre a consciência histórica dos jovens, Rüsen (2001) aponta como sendo “a suma das operações mentais com as quais os homens interpretam sua experiência da evolução temporal de seu mundo e de si mesmos, de forma tal que possam orientar, intencionalmente, sua vida prática no tempo”. (RÜSEN, 2001, p. 57). Ou seja, é necessário que o ser humano interprete as suas experiências, suas vivências, e assim realizando essas operações mentais, para que se situem no espaço-tempo.

 

A respeito de patrimônio, Rodrigues (2012) salienta:

 

“É a herança cultural do passado, vivida no presente, que será transmitida às gerações futuras. É o conjunto de símbolos sacralizados, no sentido religioso e ideológico, que um grupo, normalmente a elite, política, científica, econômica e religiosa, decide preservar como patrimônio coletivo. Portanto, há uma legitimação social e política do que é (ou não) patrimônio.” (RODRIGUES, 2012, p. 4).

 

É importante que os patrimônios de uma cidade sejam preservados, mas para isso acontecer os jovens precisariam se identificar com a história local, e conhecê-la é de suma importância. Sobre a não preservação dos patrimônios nas cidades, Brayner (2007) faz a seguinte observação:

 

“A preservação do patrimônio cultural significa, principalmente, cuidar dos bens aos quais esses valores são associados, ou seja, cuidar de bens representativos da história e da cultura de um lugar, da história e da cultura de um grupo social, que pode, (ou, mais raramente não), ocupar um determinado território. Trata-se de cuidar da conservação de edifícios, monumentos, objetos e obras de arte (esculturas, quadros), e de cuidar também dos usos, costumes e manifestações culturais que fazem parte da vida das pessoas e que se transformam ao longo do tempo. O objetivo principal da preservação do patrimônio cultural é fortalecer a noção de pertencimento de indivíduos a uma sociedade, a um grupo, ou a um lugar, contribuindo para a ampliação do exercício da cidadania e para a melhoria da qualidade de vida.” (BRAYNER, 2007, p. 12).

 

É necessário mobilizar a consciência histórica dos jovens, ao resgate da memória da história local, muitos alunos gostam de trabalhar temas que estão relacionados as Guerras – Primeira e Segunda Guerras Mundiais –, os temas relacionados a história local e a história do Brasil não ganham tanto destaque, “se os dados que indicaram ausência de interesses no conhecimento da história e cultura da região, de fato coincidirem com o desconhecimento dos jovens sobre a região”. (BAROM; CERRI, 2018, p. 18).

 

O professor nas aulas de história deve trazer temas locais para que o aluno entenda o passado, aproximando esse passado da realidade dos mesmos, para que eles se identifiquem com o seu “lugar”, Cerri (2005) cita que para Rüsen “a necessidade de usar a história deriva da vida prática cotidiana. É diante da contingência de agir que cada ser humano recorre às experiências vividas e representações do sentido do tempo”. (CERRI, 2005, p. 2). Através desse pensamento rüseniano, Barom (2015) também analisa que:

 

“Assim, as pesquisas não buscam ensinar a “ser crítico”, ou a “ter consciência”, mas buscam analisar e entender como os jovens operam a utilização do passado (conhecimento comum e científico) na orientação prática de suas vidas. Essa operação só pode ser evidenciada por sua exteriorização mediante linguagem, na qual, contida e mergulhada em subjetividades e interpretações, é possível demonstrar o pensamento e o entendimento do mundo.” (BAROM, 2015, p. 237).

 

É necessário identificar a importância da disciplina de história para a vida fora dos portões da escola, corroborando com o pensamento de Rüsen (2007).

 

“Se ‘aprender’ for entendido, fundamental e genericamente, como processo no qual as experiências e as competências são refletidas interpretativamente, esse conceito de aprendizado diz respeito ao que se discute aqui: a contribuição da ciência da história para o desenvolvimento daquelas competências histórica que são necessárias para resolver problemas práticos de orientação com o auxílio do saber histórico.” (RÜSEN, 2007, p. 94).

 

Quando o aluno vê sentido no estudo é mais fácil entender a disciplina, a teoria da história de Jörn Rüsen prevê que a consciência histórica não é formada do dia para a noite, não são todos os alunos que aprendem de uma única maneira didática. A disciplina de História é de suma importância na vida dos alunos, é importante conhecer “as histórias”, os relatos do passado, para observar as mudanças no hoje e possivelmente no futuro, mas para isso precisa ser resgatado a relevância de se estudar a história local, seja em nível municipal, estadual ou nacional.

 

Referências biográficas

 

Cristiane Acosta, professora da Educação Básica no município de Jaguariaíva, mestranda do Curso Mestrado Profissional em Ensino de História (Profhistória) em

parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Especialista em História, Arte e Cultura pela UEPG. E-mail: crisacosta.motog@gmail.com

 

Referências bibliográficas     

 

BAROM, Wilian Carlos Cipriani; CERRI, Luis Fernando. Identidade latino-americana e ideologia neoliberal. Práxis Educativa, Ponta Grossa, Ahead of Print, v. 13, n. 3, set./dez. 2018.

 

BAROM, Wilian Carlos Cipriani. Os micro campos da didática da história: a teoria da história de Jörn Rüsen, pesquisas acadêmicas e o ensino da história. Revista de Teoria da História, Goiânia, v. 11, n. 12. p. 15-67, dez.  2014.

 

_____. A teoria da história de Jörn Rüsen no Brasil e seus principais comentadores. Revista História Hoje, v. 4, nº 8, p. 223-246, 2015.

 

_____. Os principais conceitos da teoria da história de Jörn Rüsen: uma proposta didática de síntese. Albuquerque: revista de história, vol. 9, nº 18. p. 160-192, jul./dez. de 2017.

 

BRAYNER, Natália Guerra. Patrimônio cultural imaterial: para saber mais. Brasília, DF: IPHAN, 2007.

 

CAMARGO, Haroldo Leitão. Patrimônio histórico e cultural. São Paulo: Aleph, 2002. p. 9-31.

 

CERRI, Luis Fernando. Os conceitos de consciência histórica e os desafios da didática da história. Revista de História Regional. v. 6, n. 2, p. 93-112, inverno 2001.

 

_____. A didática da história para Jörn Rüsen: uma ampliação do campo de pesquisa. 2005, Londrina. Anais... Londrina: ANPUH – XXIII Simpósio Nacional de História, 2005.

 

DUARTE, Fábio. Espaço geográfico, memória social e patrimônio cultural. In: DENIPOTI, Cláudio, et. al. Especialização em história, arte e cultura. Ponta Grossa: UEPG/NUTEAD, 2009. p. 139-173.

 

FONSECA, Maria Cecília Londres. Para além da pedra e cal: por uma concepção ampla de patrimônio cultural. In: ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (org). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p. 56-76.

 

LOURENÇATO, Lidiane Camila; CAINELLI, Marlene Rosa. Investigação em educação histórica: consciência histórica de jovens-alunos brasileiros do ensino médio. Diálogos (Maringá online). v. 19, n.1, p. 397-412, jan.-abr./2015.

 

MONASTIRSKY, Leonel Brizolla. Espaço urbano: memória social e patrimônio cultural. In: Terr@Plural. Ponta Grossa, vol. 3, n.2, p. 323-334, jul./dez. 2009.

 

RODRIGUES, Donizete. Patrimônio cultural, memória social e identidade: uma abordagem antropológica. Disponível em: http://www.ubimuseum.ubi.pt/n01/docs/ubimuseum-n01-pdf/CS3-rodrigues-donizete-patrimonio-cultural-memoria-social-identidade-uma%20abordagem-antropologica.pdf Acesso em: 10 jul. 2022.

 

RÜSEN, Jörn. Razão histórica - Teoria da história: fundamentos da ciência histórica. Tradução de Estevão de Rezende Martins. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001. 194 p.

 

_____. História viva – Teoria da história: formas e funções do conhecimento histórico. Tradução de Estevão de Rezende Martins. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2007. 159 p.

 

TOMAZ, Paulo Cesar. A preservação do patrimônio cultural e sua trajetória no Brasil. Revista de História e Estudos Culturais. Maringá, v. 7. nº 2, 2010.

 

TUAN, Yi-Fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. Tradução de Lívia de Oliveira. São Paulo: Difel, 1983. 

12 comentários:

  1. miriam bianca amaral ribeiro12 de setembro de 2022 às 14:06

    Durante muito tempo, não plenamente superado, o trato com o local foi visto como mais simples por ser mais próximo e mais tangível. Vc considera que a abordagem que aqui apresenta em seu trabalho, supera ou colabora com essa concepção, pergunto.

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  2. Olá, primeiramente parabéns pelo texto e minha pergunta é a seguinte: quais as suas sugestões metodológicas para trabalharmos a cultura local com os alunos do 1º ao 5º ano?
    Camilla Mariano

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  3. Marcos Vinicius dos Santos Costa13 de setembro de 2022 às 20:01

    Primeiramente gostaria de parabenizar a autora pelo belíssimo texto. É de grande importância trabalhar a história local na vida dos nossos estudantes, pois ela nos coloca em ordem de pertencimento e identidade, falta muito por parte de alguns professores e principalmente aos de história trazer o contexto abordado nos LD para a realidade local dos nossos alunos, ficaria fácil compreender o macro a partir do micro, ou seja primeiramente a história local para depois se chegar em uma história geral.
    Novamente parabéns pela reflexão, um forte abraço.
    Marcos Vinicius dos Santos Costa

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  4. Olá Professora Cristiane. Tudo bem. Parabéns pelo texto e exposição de ideias. Coloco a seguinte provocação: como vencer a "ditadura" da BNCC, do livro didático e das imposições pedagógicas da escola, para avançar nos estudos da História Local, principalmente, nos anos finais do Ensino Fundamental II e no "novo" Ensino Médio? Muito Obrigado.

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  5. Boa tarde, parabéns pelo trabalho. Como você percebe as contribuições de seu trabalho para a história local?

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  6. Olá professora, parabéns pela comunicação. O seu trabalho aborda de maneira geral tanto a questão do conhecimento histórico quanto da valorização cultura local, gostaria, então se saber se na sua prática docente você já trabalhou especificamente os traços da cultura local de sua cidade/estado e quais os resultados obtidos desta prática?
    Sâmara Cavalcante Rocha

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  7. Bom dia! Ótima reflexão, Agora, Como trabalhar a história local em sala. Muitas das vezes caímos em ficar comparando o local com o nacional. Em seus estudos, você acredita que esse tipo de interação seja válido, ou devemos buscar as especificidades locais e valoriza-las. Grato, Marlon Barcelos Ferreira

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  8. É excelente a abordagem deste artigo, parabéns! Valorarmos o patrimônio histórico local, suas histórias e suas contribuições para a sociedade. O que você sugere como dinâmica para despertar o interesse dos alunos dos anos iniciais para a historicidade local?

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  9. Olá Cristiane. Parabéns pelo seu trabalho.
    Sobre o estudo do local, isso vai depender no meu ponto de vista de toda uma estrutura de apoio ao professor para que isso ocorra,como passeios a locais históricos, mesmo que não reconhecidos oficialmente, isso demanda mais do que só voltade do professor.
    Outro ponto que gostaria de abordar é quando estamos presos a BNCC, as redes de educação ficam cobrando o enquadramento dentro do conteúdo elabora para cada ano, isso inviabiliza um trabalho mais longo e construtivo sobre o tema, afinal não há tempo para se fazer os dois, em um caso especial como no 6º ano, assim o professor muitas vezes não realiza trabalhos com longo desenvolvimento e produção, já que vai "faltar" dar todo o conteúdo daquele ano, como você analise essa situação?
    Abraço
    Anderson da Silva Schmitt

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  10. Olá Cristiane! O ensino de história vive seus paradoxos, não diferente, salvo melhor juízo, a consciência histórica, pois em termos de ensino da história local e regional o patrimônio se encontra presente, facilitando enormemente o ensino de história local. Por outro lado trabalhos de pesquisa com a história local e regional ainda contribuem timidamente nesse processo! Como podemos resolver isso? Abcs!

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  11. Olá, parabéns pelo seu texto! Gostaria de saber se você vê a possibilidade da interação entre a história local com outras áreas do conhecimento, afim de ampliar a percepção do aluno sobre questões locais e regionais. Talvez um diálogo com as artes ou língua portuguesa. Obrigada - Gabrielle Legnaghi de Almeida

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