Lucilvana Ferreira Barros e Roberg Januário dos Santos

 A HISTÓRIA LOCAL NA AMAZÔNIA ORIENTAL BRASILEIRA: NARRATIVAS DE ESTUDANTES E DE PROFESSORES

 

Lucilvana Ferreira Barros

Roberg Januário dos Santos

 

Introdução

 

Entre as décadas de 1980 e 1990 registram-se renovações no campo do ensino de História, derivadas das críticas ao modelo de memorização e reprodução, a saber: à introdução de novos recursos didáticos, como a cultura material, os audiovisuais, entre outros; abordagens centradas em tempos históricos integrados (história integrada) e/ou por temas (história temática); reflexões teóricas considerando as recentes composições historiográficas à época, como a História Cultural e a atenção dispensada à história local e regional; e a preocupação com a ideologia do livro didático, atentando para o reconhecimento de sua condição de mercadoria. Segundo Caimi (2017), apesar de ter sido criado na década de 1930, o Programa Nacional do Livro Didático – PNLD, somente na década de 1990 passou a contar com critérios públicos para análise e seleção de livros didáticos, situação importante para o campo educacional. Em que pese tais renovações, não se perde de vista que tais mudanças ainda estão em processo, e o modelo de ensino ainda se encontra, em boa parte dos casos, coordenado pelo modelo normatizador do conhecimento que se centra na reprodução de conteúdos amparados no currículo formal, ou seja, nas regras escolares, como podemos observar nas palavras de Knauss:

 

“A escola tem sido o lugar de exercício do papel social do professor, identificado com uma concepção de saber pronto, acabado e localizador, cujo desdobramento é a aversão à reflexão e o acriticismo, sem falar na falta de comunicação. A escola e a sala de aula surgem, assim, como lugar social de interiorização de normas, em que o livro didático é o ponto comum entre o professor e aluno, sendo todos elos de uma cadeia de transferência disciplinadora do cotidiano e ratificadora das estruturas sociais vigentes (KNAUSS, 2012, p. 30).

Cientes desse contexto, propomos em 2016 com desdobramentos até 2019, um projeto de intervenção neste cenário do saber histórico aplicado ao âmbito da educação básica da cidade de Xinguara, localizada no Sul do estado do Pará, Amazônia oriental brasileira, sobre o título: Novas perspectivas para o ensino de história local e regional na cidade de Xinguara/PA: diálogos entre a universidade e o ensino básico , vinculado institucionalmente à Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, e realizado em algumas escolas municipais da cidade de Xinguara. O projeto proposto buscou se desvincular da perspectiva de ensino apresentada por Knauss, atentando para a riqueza do trabalho docente articulado com a pesquisa, uma vez que imbuídos de uma condição investigativa do mundo e elaboradores de conceitos no que diz respeito aos objetos do conhecimento histórico, docentes e estudantes buscaram o diálogo entre o presente e o passado, de modo a propiciar um processo de ensino-aprendizagem ancorado em problemáticas que fizessem sentido não só para o saber escolar transposto das universidades – tido como saber competente – mas que fizesse sentido para o contexto em que estavam inseridos os agentes envolvidos no cotidiano da sala de aula, já que o conhecimento escolar é algo também produzido conforme cada contexto e as especificidades do lugar, como apontam os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs:

“É no dia-a-dia das escolas e das salas de aula, a partir das condições, contradições e recursos inerentes à realidade local e educacional, que são construídos os currículos reais. São grupos de professores e alunos, de pais e educadores, em contextos sociais e educacionais concretos e peculiares, que formulam e colocam em prática as propostas de ensino (Parâmetros Curriculares Nacionais de História, 1998, p. 15)”

O objetivo maior do projeto foi apresentar uma proposta para o ensino básico (ensino fundamental II) de trabalho com a história local e regional, de modo que além de sugerir o trabalho ou repensar acerca da História, se pudesse ir além de um modelo de ensino circunscrito às generalizações e distanciamentos provocados, em grande medida, apenas pela utilização dos livros didáticos e regras escolares que recaem em obviedades. A cidade de Xinguara foi tomada como campo empírico para a intervenção metodológica à época pelo fato de sediar um recente curso de licenciatura em História (Unifesspa), bem como pelo fato de os professores da rede básica local de ensino apontarem o pouco contato com o universo da academia. Além disso, a pouca produção historiográfica sobre o município foi outro fator diagnosticado.

 

O objetivo deste texto é analisar o lugar da história local e regional no ensino de História na Amazônia Oriental, especificamente, a partir de um estudo de caso relacionado à experiência de um projeto de ensino desenvolvido na cidade paraense de Xinguara. Para este texto, metodologicamente serão analisados dados coletados junto ao público estudantil do 7º ano e 8º ano de uma escola municipal, contabilizando 59 estudantes que responderam questionários. Além disso, foram entrevistados 5 professores de História do município (diferentes escolas). Sobre a história local, Fagundes evidencia que trata-se de:

 

“Um novo método de abordagem histórica que consiste em mostrar as singularidades do lugar, bem como os pontos de conexão com a realidade de outros lugares. Essa forma de conceber e fazer história permite, no ambiente escolar, uma relação contínua entre os sujeitos e o objeto de estudo, uma vez que esses sujeitos – o aluno e o professor – fazem parte da comunidade e das múltiplas relações aí contraídas, o que facilita na identificação das características do processo histórico local e possibilita a percepção da heterogeneidade cultural existente” (FAGUNDES, 2006. p. 93).

 

Além de ser tida como um novo método de abordagem histórica, a história local também é classificada como um campo de produção de uma consciência histórica, conforme elenca Gonçalves (2007, p. 176), para a autora, nessa acepção, “a história local representa um saber ordenado e ordenador e que, nessa qualidade, condiciona a própria percepção das experiências de vida partilhadas por determinados sujeitos.” A autora, em seu texto sobre a “História local: o reconhecimento da identidade pelo caminho da insignificância” discute questões fundamentais sobre a história local, de modo que ainda esclarece em seu texto sobre o possível ponto de antagonismo entre a história local e outras perspectivas, como a história da nação. Para Gonçalves, não existe antagonismo entre abordagens nas quais os recortes espaciais centram-se no local e no nacional, considerando, todavia, que existem complementaridades. A autora, nesse último ponto, menciona que a história local não diminui ou simplifica os aspectos a serem estudados na trama social, visto que apenas ocorre um recorte temático de aspectos do local escolhido. A autora também evidencia que a história local redimensiona a aparente dicotomia entre centro/periferia, haja vista que desloca essas categorias por intermédio de estudos que se debruçam sobre as formas de constituição de redes e jogos de negociação, bem como sobre as maneiras de apropriação e circulação entre grupos e indivíduos (GONÇALVES, 2007). 

 

Este texto encontra-se dividido em quatro partes, sendo a primeira destinada à introdução, com apresentação do tema, objetivos e conceituações; a segunda parte analisa a história local na percepção dos estudantes; o terceiro momento do texto volta-se para a compreensão da história local na percepção dos professores(as) de História; a quarta parte centra-se nas considerações finais do texto.

 

A história local na percepção dos estudantes

 

Como já foi citado acima, operamos um recorte no universo do público estudantil analisado no projeto que origina esse texto e trabalharemos com dados coletados junto aos estudantes do 7º ano e 8º ano do Ensino Fundamental (anos finais) de uma escola municipal da cidade de Xinguara, contabilizando 59 estudantes que responderam questionários aplicados em sala de aula.

 

Partimos inicialmente do conhecimento que os(as) estudantes possuem acerca da história local, especificamente, foi perguntado o que eles(as) sabem sobre a história da cidade que residem e que estudam, de modo que a resposta está materializada no gráfico abaixo:

 


Fonte: diagnóstico realizado pelos autores.

 

Observamos que o número de estudantes que não conhecem nenhum aspecto sobre a história da cidade – entendida neste texto como o local em interação com a região da Amazônia oriental ­– é consideravelmente maior em relação aos estudantes que conhecem algum aspecto. Esse dado é significativo por revelar o desconhecimento dos estudantes sobre a história do entorno onde residem e estudam. Sobre os 16 estudantes que conhecem algum aspecto da história local, nota-se que apenas 2 são oriundos do 7º ano e os demais do 8º ano. Ainda neste ponto, do universo de 43 estudantes que afirmaram não conhecer nenhum aspecto da história local, 27 são do 7º ano e 16 do 8º ano. Logo, alguma diferenciação e circunstância podem ter ocorrido para que uma série tenha mais conhecimentos locais do que outra, sobretudo, a inserção de temas locais por parte do professor(a) em sala de aula.

 

Ainda sobre os 16 estudantes que conhecem algum aspecto da história local, deve-se considerar os temas mencionados e o período que foram citados, resumidos no quadro abaixo:

 

 

Série/ano/principais temas abordados/ período referenciado pelos estudantes em relação à história local

 

Série/ano

Principais temas abordados

Período referenciado

8º ano

Busca pelo ouro; deslocamento para Conceição do Araguaia

Fundação da cidade, com referência ao povoado de Entrocamento do Xingu

8º ano

Migração para a cidade

Fundação da cidade, com referência ao povoado de Entrocamento do Xingu

8º ano

Antes da cidade havia a floresta

Antes da fundação da cidade

8º ano

Nome da cidade derivado dos rios Xingu e Araguaia

Fundação da cidade, com referência ao povoado de Entrocamento do Xingu

7º ano

Antes da cidade existia uma floresta

Antes da fundação da cidade

7º ano

Antes da cidade existia uma floresta

Antes da fundação da cidade

8º ano

Epíteto da cidade: capital do boi gordo e referência à cavalgada.

Tempo presente

8º ano

Migração e a formação da cidade; Epíteto da cidade: capital do boi gordo; Nome da cidade derivado dos rios Xingu e Araguaia

Fundação da cidade; tempo presente

8º ano

Garimpos e ouro

Fundação da cidade

8º ano

Antes da cidade havia a floresta; estradas de terra no início da colonização

Antes da fundação da cidade; fundação da cidade

8º ano

Lugar de fazendas

Antes da fundação da cidade

8º ano

Antes da cidade existia uma fazenda

Antes da fundação da cidade

8º ano

Nome da cidade derivado dos rios Xingu e Araguaia; epíteto da cidade: capital do boi gordo

Fundação da cidade; tempo presente

8º ano

Antes da cidade existia uma floresta; a busca pelo ouro

Antes da fundação da cidade

8º ano

Fundação de uma cidade pequena sem energia elétrica, poucas casas, muito mato; ao se passarem 30 anos, a cavalgada é considerada a mais bonita da região.

Fundação da cidade; tempo presente

8º ano

Antes da cidade existia uma fazenda; a busca pelo ouro e novas terras

Antes da fundação da cidade; fundação da cidade

Fonte: diagnóstico realizado pelos autores.

 

A partir do quadro acima é possível compreender que os conhecimentos sobre a história local dos(as) estudantes estão na órbita do tradicional modelo de história local, que por não ser acadêmico, sem uma produção científica e sem a construção de um saber docente, pauta-se por narrativas de fundação, homenagens aos grandes homens e seus eventos, o que na maioria das vezes constitui uma história da epopeia descobridora e a própria história das elites. Como geralmente nesta fase do Ensino Fundamental (anos finais) os estudantes já estão habilitados às noções de passado e presente, observamos uma ênfase no antes da cidade, por meio da ideia de floresta que aparece “vazia” – sem personagens, como índios e ribeirinhos que não são citados –, e na fundação com as narrativas sobre a busca pelo ouro, as fazendas e chegada dos migrantes.

 

Além disso, o tempo presente é contemplado com o atual epíteto da cidade: “capital do boi gordo” e a referência à cavalgada, aspectos pertinentes à construção da identidade local por parte das elites do agronegócio instaladas na Amazônia oriental, de modo que as tradições, os costumes e outras manifestações populares não aparecem nas narrativas dos estudantes, o que revela a falta do trabalho sistemático e crítico com uma história local renovada. Para tanto, são importantes as ponderações de Ciampi (2007) no que diz respeito aos desafios da história local, pois, ao relatar uma experiência de projeto, a autora elencou os seguintes desafios: o repensar da cidade, sua história, possibilidades de recuperar o vivido e as experiências dos alunos, por vezes silenciadas e desfocadas da história do livro didático.

 

 

A história local como método de abordagem histórica: narrativas de professores

 

A história local configura-se como uma importante ferramenta de abordagem histórica, possibilitando a construção de uma consciência social e política para os estudantes, ajudando-os a problematizarem seu lugar e de seus familiares no espaço onde vivem. De acordo com José Ricardo Oriá Fernandes:

 

 “O ensino de História Local vem, de certa forma, romper com esta visão tradicional em que prioriza o estudo da chamada “História Geral da Civilização Brasileira”, na tentativa de se passar para nossos alunos a ideia de um Brasil homogêneo, sem diferenças conflitos e contradições sociais” (FERNADES, 1995, p. 46).

 

O trabalho com este método de abordagem, contudo, apresenta uma dificuldade recorrente em vários municípios do Brasil, pois conforme aponta Selva Guimarães Fonseca:

 

“As fontes de estudo, os documentos disponíveis aos professores, em geral, são constituídos de dados, textos, encartes, materiais produzidos por órgãos administrativos locais com o objetivo de difundir uma determinada memória. Assim, muitas vezes, professores e alunos tinham, como únicas fontes de estudo, evidências que visam à preservação da memória de grupos da elite local” (FONSECA, 2012, p. 240).

 

Esta dificuldade, apresentada por Selva Guimarães Fonseca, pôde ser evidenciada a partir da pesquisa realizada no projeto “Novas Perspectivas para o ensino de História local e regional em Xinguara: diálogos entre a Universidade e a educação básica” no município de Xinguara/PA. Assim, foram realizadas, como uma das metodologias de pesquisa para o projeto, o uso de entrevistas/ questionários para a elaboração de um diagnóstico acerca do lugar da história local no ensino de história na cidade analisada. Foram entrevistados(as) 5 professores (as) de história no município, os quais serão identificados neste texto por letras, deste total quatro professores informaram que utilizam os livros didáticos como principal ferramenta de trabalho em sala de aula, para o planejamento e realização das mesmas.

 

No que se refere ao trabalho com a história local, todos os professores entrevistados afirmaram ter dificuldade para o trabalho com a mesma, muito em função da “escassez de materiais disponíveis”, ou seja, a falta de materiais escritos e fontes históricas. Ao perguntarmos sobre as “fontes de consulta utilizadas na aprendizagem e no ensino da história do município”, os professores informaram que utilizam “alguns livros de autores regionais e conteúdos da internet” (Professores(as) B e D); também utilizam “a fonte oral, a história que conheço sobre o município e relatos de outros moradores do município, onde faço relação do conteúdo que estou trabalhando com a história local” (Professor(a) C). Apenas o professor(a) A informou que consulta revistas, jornais, alguns poucos livros e o arquivo da Pastoral da Terra na cidade. Logo, nota-se a necessidade de materiais sobre a história local e a ampliação da concepção de fonte histórica para um melhor trabalho com essa abordagem.

 

Ao perguntarmos sobre “Quais conteúdos de história local (história de Xinguara) são destacados nas aulas?” um dos(as) professores(as) informou que: “não trabalha diretamente sobre o município pela falta de material, mas faz uma relação dos conteúdos trabalhados com a história local” (Professor C);  o professor(a) B relatou que trabalha temas como formação econômica e social”; o professor(a) D mencionou que aborda o trabalho escravo, o desenvolvimento econômico de Xinguara; por fim, o professor(a) A evidenciou que trabalha com a formação cultural de Xinguara, a fundação da cidade, formação étnica, história urbana e história política, entre outros. A exceção do professor (a) A, os demais docentes não aprofundaram os temas e conteúdos trabalhados no que diz respeito à história local. Neste ponto, há de se considerar mais uma vez a falta de materiais, a necessidade de ampliação da concepção de documento histórico e a compreensão sobre a natureza da história local.

 

Apesar do esforço por inserir determinados temas locais no ensino de História, nota-se nas respostas dos professores(as), nos questionários aplicados, o quão a história local e regional aparece como complexas para o trabalho docente, pois, enquanto citam trabalhar com essas modalidades, também mencionam que faltam materiais e fontes, bem como, de certo modo, o discurso de uma história local permeada por narrativas tradicionais se faz presente na narrativa dos professores(as).

 

Considerações finais

 

Podemos perceber o quão é importante é o trabalho com a história local, pois esta última, enquanto abordagem da História contribui para que os estudantes compreendam seu lugar na história, pois é somente dimensionando o local e regional é que os alunos conseguem perceber até que ponto os projetos de saber e poder os silencia das narrativas da história estudada. O trabalho mediante diagnósticos, oficinas, atividades, etc., apontam por um lado que há certo desconhecimento da história local e regional; por outro lado, aqueles estudantes que fazem menção a história local/regional assim o fazem se remetendo, em boa parte, a temas que acabam por corroborar com imagens que expressam domínios, mando, violência e/ou imagens harmônicas e sem dimensão de conflitos, distorções e diferenças sociais, o que é no mínimo estranho para uma região formada a partir de inúmeros conflitos e desrespeito aos direitos humanos.

 

No que diz respeito aos estudantes, observa-se vários outros aspectos que, em função do tamanho deste texto, não foram possíveis de serem elencados. Mas, observa-se que um percentual de estudantes do 8º ano apresentou um maior conhecimento da história local em detrimento dos estudantes do 7º ano. Além do que, os conhecimentos elencados sobre a história da cidade centram-se na ideia “vaga de floresta” e na colonização pelo homem branco por meio da busca pelo ouro, do estabelecimento de fazendas e outras atividades econômicas. O tempo abarcado nestas narrativas O tempo abarcado nestas narrativas ou é o passado distante, ou ainda o presente traduzido pela compreensão da cidade como capital do boi gordo, uma identidade que interessa às elites. Essa situação de desconhecimento da história local resulta, pela análise feita, da falta do trabalho com a história local no ensino de História, falta essa derivada de vários motivos, como a demanda por espaço no currículo escolar para temas locais, necessidade de materiais sobre o tema, fontes em geral e a necessidade de formação continuada para os professores(as), para que haja o incentivo ao trabalho com a história local, inclusive visando a ampliação da concepção de documento histórico e a própria compreensão de história local.

 

Referências biográficas:

Mestre e Doutorando Roberg Januário dos Santos, professor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.

 

Mestra e Doutoranda Lucilvana Ferreira Barros, professora da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.

  

Referências bibliográficas:

 

BRASIL: Parâmetros Curriculares Nacionais de História. Secretaria da Educação. MEC. Brasília. 1998.

CAIMI, Flávia Eloisa. O livro didático de história e suas imperfeições: repercussões do PNLD após 20 anos. In: ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MAGALHÃES, Marcelo. Livros didáticos de Históriaentre políticas e narrativas. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2017.

CIAMPI, Helenice. Os desafios da história local. In: MONTEIRO, Ana Maria; GASPARELLO, Arlete Medeiros; MAGALHÃES, Marcelo de Souza. Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X: FAPERJ, 2007.

FAGUNDES, José Evangelista. A História Local e seu Lugar na História: histórias ensinadas em Céara-Mirim. 2006. 194 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, RN, 2006. p. 93.

FERNANDES, José Ricardo Oriá. Um Lugar na Escola para a História Local. Recife: ANPUH, 1995.

FONSECA, Selva G. Didática e prática de ensino de História: Experiências, reflexões e aprendizados- 13 ed. Campinas, São Paulo, Papirus, 2012.

GONÇALVES, Márcia de almeida. História Local: o reconhecimento da identidade pelo caminho da insignificância. In: MONTEIRO, Ana Maria; GASPARELLO, Arlete Medeiros; MAGALHÃES, Marcelo de Souza. Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X: FAPERJ, 2007.

KNAUSS, Paulo. Sobre a norma e óbvio. A sala de aula como lugar de pesquisa. In: NIKITIUK, Sônia L. (org.). Repensando o ensino de História, 2. cd. São. Paulo: Cortez, 2012

SCHIMIMIDT, Maria, CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione.2004.

5 comentários:

  1. Olá Autores! Parabéns pela temática, urgente e necessária! As metodologias d ensino sobre história local, salvo melhor juízo, vem se consolidando! Entretanto, a produção de material de historia local esbarra em problemas de ordem e amplitude diversa! Podemos pensar um encaminhamento? Abcs!

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  2. Parabéns aos autores! que trazem para discurssão relevante tema, sobre o ensino de História local. A introdução de novas metodologias no ensino e aprendizagem de história, podem conduzir o aluno a uma assimilação de conhecimento ainda mais ampla e diversa sobre os metodos trabalhados em sala de aula?

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  3. Caro Rosenaldo, obrigado pela leitura e participação. A introdução de novas metodologias, fontes e estratégias de ensino podem ampliar as possibilidades de aprendizagens para os estudantes, transformando o estudo da história local em algo atraente e significativo para os mesmos. Existe atualmente inúmeros recursos disponíveis para o trabalho com a história local, é necessário, contudo, novas interpretações e leituras acerca desta metodologia.
    Atenciosamente,
    Lucilvana Barros
    Roberg Santos

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